O programa foi ao ar no ano passado, mas a temática é atual. Meus comentários aqui não são para julgar, mas fico triste com estes tipos de relacionamentos, acho muito complicado pessoas inibirem, anularem seus desejos. A pergunta que permanece é - será que esse desejo foi inibido pelo amor à esposa, filhos e trabalho, ou foi inibido pelo medo e discriminação, pelo medo que a religião impõe. Sabemos que para a maioria das religiões a homossexualidade é pecado, acredito que isso é uma distorção dos homens, pois Jesus foi um homem revolucionário que propõe a caridade e a máxima, ama ao próximo como a ti mesmo, Ele sempre esteve ao lado dos pobres e dos desamparados, acredito que Ele não faria discriminações.
Não acredito nestas conversões, entendi as razões apresentadas por Gayle para manter seu casamento, ela foi muito enfática ao relatar o quanto amava seu marido, o quanto preservava seus filhos e família. Ela insinuou que recuperou a confiança no marido. De qualquer forma espero que eles sejam felizes.
Como psicóloga, considero muito prejudicial à saúde mental, a repressão dos desejos. A privação ajuda na extinção dos comportamentos, pois ela faz com que o sujeito fique longe dos reforçadores, mas essa é uma questão para os behavioristas, acredito que o Amilton pode responder.
Tive a impressão neste casamento e em outros relatos que ouvi, que uniões deste tipo se pautam na amizade, no companheirismo, em detrimento de uma vida sexual ativa.
Bom deixei aqui apenas algumas ideias para reflexão e discussão. Comentem!
Como Psicoterapeuta, não credito também nessas relações que propõe controle dos impulsos da orientação sexual. Fica de pano de fundo uma noção discriminatória, como se o controle da expressão da orientação homossexual fosse necessário, assim como alguém que sofre de alcoolismo, ou drogadicção. Sempre a noção de doença tenta voltar à tona. Algumas pessoas, impregnadas de valores moralistas e dotadas de títulos (Dr. Dra.) investem energia em direção à repressão da singularidade do ser humano e fomentam a culpa em quem não se aceita... Adoro a seguinte frase: "Viva e deixe viver".
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