Entre as minhas atividades está a orientação de monografias, trabalho com pesquisa desde 1995. Atualmente oriento trabalhos dos cursos de Recursos Humanos na Gestão de Negócios e Liderança, Gestão de Pessoas na USJT.
Uma aluna no sábado apresentou uma temática muito interessante, ela deseja estudar o impacto do uso de uniforme para os colaboradores, ela pretende compreender como uma empresa escolhe padronizar um estilo de vestuário. O termo novo para esse assunto é o dress code, mas a discussão é antiga, temos até consultorias especializadas em oferecer serviços nesta área, pois as empresas e profissionais desejam causar um boa impressão por meio da imagem pessoal; o bom marketing pessoal envolve o cuidado com o seu vestuário.
Pensando especificamente na área da psicologia clínica, percebemos que as pessoas tem uma expectativa com relação à roupa do psicólogo, meu sócio ouviu outro dia, hoje “você está vestido de psicólogo”, no dia ele estava de traje mais social. No imaginário social percebemos que o vestuário mais esporte tende a diminuir a seriedade do profissional, sendo permitido apenas nas sextas-feiras o uso de roupas mais casuais. Nós estamos observando as preocupações mais comerciais e de executivos, invadindo várias áreas.
O importante de tudo isso é que os profissionais não fiquem apenas preocupados em causar uma boa impressão externa, esquecendo de oferecer bons serviços, com conteúdo e credibilidade. A máxima "a primeira impressão é a que fica" continua muito forte. Modificar uma má impressão é praticamente impossível, infelizmente ficamos marcados muitas vezes por algum erro. A analogia mais fácil é no futebol, o atacante pode fazer muitos gols, mas perder um gol em final de campeonato é uma marca que ficará para sempre. rss é a nossa tendência a valorizar os aspectos negativos.
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